A “Mostra XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira” pretendeu pôr em confronto diversas linguagens e opções estéticas de 24 artistas de nacionalidades que têm maioritariamente como língua materna o português e o espanhol. Segundo o coordenador artístico e de produção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Cabral Pinto, “esta iniciativa contribuiu para abrir portas a diálogos e expetativas de como a obra de arte pode ser um meio de comunicação intercultural, permitindo a partilha da visão das comunidades de uma identidade que pode ou não ser comum”.
Nesta que foi a segunda exposição inaugurada pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira naquele espaço, houve ainda tempo para manifestar interesse em estabelecer estratégias e parcerias futuras por parte dos representantes das instituições.
Esta iniciativa integra o projeto “Bienal Internacional de Arte de Cerveira: 40 anos que projetam o futuro”, que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
De recordar que, a caminho de celebrar 40 anos, a bienal de arte mais antiga da península ibérica atingiu 100 mil visitantes, entre 15 de julho e 16 de setembro. Só em Vila Nova de Cerveira foram apresentados 8.300m2 de espaço expositivo, 500 artistas de 35 países, e 600 obras de arte, num total de 14 espaços.
Artistas representados: Alexandra de Pinho (PT), Alfonso Vicente Rey (ES), Beatriz Cunha (PT), Cristóbal (PE), Filipe Rodrigues (PT), Henrique Do Vale (AO), Maria Melo (PT), Mariola Landowska (PL), Raquel Gralheiro (PT), Elsa César (PT), Henrique Silva (PT), Bruno Caracol (PT), Edu (ES), Fran Orallo (ES), Inês Norton (PT), Lealveileby (PT & SE), Marcos Bonisson e Khalil Charif (BR), Miguel Ángel Rego (ES), Pedro Sena Nunes (PT), Raylander Mártis (BR), Tânia Dinis (PT), Ximena Velásquez Sánches (CO)
Local: Sala X – Sala de Exposicións do Campus de Pontevedra, Rúa Maestranza, 2
Horário (hora local): segunda a sexta-feira | 12h00 – 14h00 | 19h00 – 21h00