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Última itinerância da obra do artista Dacos em Valença | até 4 dezembro

Inauguração Exposição Dacos Valença, 6 novembro

A terceira e última itinerância pelo Alto Minho da obra do artista belga Dacos, homenageado na XVIII Bienal de Cerveira, pode ser vista, na Loja de Turismo de Valença, até 4 de dezembro.

‘Compromisso político ou o compromisso poético’ e ‘A Mulher ou as mulheres’ são dois dos cinco temas, apresentados na XVIII Bienal de Cerveira, que podem ser (re)vistos, até 4 dezembro, com o apoio da Câmara Municipal de Valença e da Direção-Geral das Artes.

“É para nós uma honra poder levar também a Valença a obra do Dacos, que nos conta a sua vida, com um certo humor em alguns casos, de como ele viveu as relações, mas também de experiências de que ele foi rico e que enriqueceram muitos artistas”, referiu Henrique Silva, Vice-Presidente da Fundação Bienal de Cerveira.

Os antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo (3 a 31 outubro) e a Casa Museu de Monção (31 outubro a 30 novembro) foram os outros dois locais que dão a conhecer o trabalho deste autor.

Dacos participou ao longo de mais de 20 anos nas atividades da Bienal. Desde a Escola de Belas Artes de Lisboa, à Sociedade Portuguesa de Gravadores, até à Cooperativa Árvore, o autor desenvolveu inúmeros ateliers de gravura, bem como intercâmbios de jovens artistas, portugueses e estrangeiros, com a Academia de Belas Artes de Liège.

 

Inauguração Exposição Dacos Valença, 6 novembro

 

 

Horário da Exposição na Loja de Turismo de Valença (Coroada, Fortaleza)

Segunda a sexta-feira: das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30

Sábado: das 09h00 às 12h30

 

 

Sobre o artista Guy-Henri Dacos, 1940-2012Artista Dacos 1979.-75 reflet de Dacos sur la plaque de cuivre. Phto Altares

Autor de centenas de gravuras, litografias, offsets e serigrafias, o artista Dacos esteve representado em inúmeros museus, tendo colaborado com poetas, realizando livros de artistas, que combinam texto e imagens.

Tornou-se Professor na Academia de Belas Artes de Liège, em 1973, altura em que recebeu o Grande Prémio de Gravura da Cidade. Reconhecido como um excelente técnico, formou várias gerações de escritores. Investiu na vida artística coletiva através de numerosas organizações, incluindo o “Nouvelle poupée d’encre”.

Participou em inúmeras Bienais Internacionais, como as de Veneza, Florença e Grado Biella (Itália), Cracóvia (Polónia), Ljubljana (Jugoslávia), Bradford (Inglaterra), Frechen (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), Cul des Sarts, Conde-Bonsecours e Liège (Bélgica), Paris, Lyon, e Chamaillères Conflans Ste Honorine (França), Ibiza (Espanha), Cerveira e Évora (Portugal), Maastricht (Holanda), e ainda Györ (Hungria).

Participou, ainda, em exposições internacionais em Lisboa, Estoril (Portugal), Wroclaw (Polónia), Barcelona, Cadaqués (Espanha), Belgrado (Sérvia), Carpentras, Lyon, Uzes Torre Aigues Castillon (França), Brunssum (Holanda) e München (Alemanha), entre outras.

Dacos colaborou com a Bienal de Cerveira durante mais de 10 anos, tendo sido responsável pelos ateliers de gravura não só nas Bienais de Cerveira, como em workshops organizados durante estes anos. Promoveu com a Árvore – Coop. de Actividades Artísticas do Porto, o intercâmbio de gravadores até 1995 e a partir dessa data com a Bienal de Cerveira, com um programa de colaboração e de estágios que se desenvolveram através da Associação “Poupée d’Encre” sedeada também em Liège e de que ele era Presidente.

Mestre gravador, muito contribuiu para o desenvolvimento da gravura no Norte de Portugal e foi co-responsável pela organização de exposições no Museu de Liège de artistas portugueses, no qual participou ativamente, não gostando, no entanto de escrever sobre si mesmo, razão porque lhe dedicamos estas linhas.