A bienal de arte mais antiga do país abriu portas a 18 julho, em Vila Nova de Cerveira com o tema “Olhar o passado para construir o futuro” e apresenta mais de 500 obras de arte de artistas de 33 países. A inauguração da 18.ª edição, que decorre até 19 de Setembro, contou com a presença da artista grega Danae Stratou, que apresenta dois trabalhos de vídeo com textos de Yanis Varoufakis.
A sessão, onde foram anunciados os Prémios de Aquisição da XVIII Bienal de Cerveira, no valor de 20 mil euros, realizou-se no Cineteatro da vila e foi presidida pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Luís Campos Ferreira e pelo secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, pelo Presidente da Câmara Municipal de V. N. Cerveira, Fernando Nogueira, e pelo diretor artístico, Henrique Silva, sendo que contou ainda com a presença de vários autarcas do Alto Minho, entre outras individualidades.
Durante a tarde os visitantes foram brindados com a apresentação da Performance/Instalação “A Morte da Antígona” de Susana Oliveira, seguida de um Verde de Honra, no Fórum Cultural de Cerveira.
O formato, adotado desde a primeira Bienal, é mantido de acordo com o objetivo a que este evento se propõe desde 1978: um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com a vizinha Galiza e o Ensino Superior a nível Europeu. O programa envolve assim: Concurso Internacional; representações de 13 Instituições de Ensino Superior das áreas artísticas, com apresentação dos departamentos de investigação artística e as produções de alunos e professores; Artistas Convidados nacionais e estrangeiros; Curadorias nacionais e internacionais; Artistas Homenageados (Alcino Soutinho, Dacos e Eurico Gonçalves); Conferências e Debates; Ateliers e Workshops; Residências Artísticas; Visitas Guiadas; Espetáculos interiores e exteriores; Drive-in, entre outros.