No âmbito do “Livre trânsito_ciclo permanente de residências e intervenções artísticas”, que tem como objetivo a criação artística a partir do território e em diálogo com a comunidade, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira está a acolher em residência Francisco Vidal (PT).
O resultado dos trabalhos realizados será apresentado no dia 13 de maio, no 1º Ciclo Expositivo de 2023 do Museu Bienal de Cerveira, a partir das 16h00, no Fórum Cultural de Cerveira.
Francisco Vidal nasceu em Lisboa, em 1978, e é filho de mãe cabo-verdiana e pai angolano. Tem vindo a explorar no seu trabalho vários suportes, incluindo a pintura, o desenho e a instalação, resultado de uma meticulosa e continuada reflexão sobre as possibilidades discursivas da expressão plástica e estética na relação com as sociedades e atualidades Portuguesa e Angolana. O seu trabalho está imbuído de uma conotação histórica e política, abordando temáticas como a diáspora africana, miscigenação cultural e identitária, e correntes transculturais.
Formou-se em escultura pela ESAD, Caldas da Rainha (Portugal) e adquiriu o mestrado na Columbia University School of the Arts, em Nova Iorque (EUA). Foi um dos representantes de Angola na 56a Bienal de Veneza (2015), país onde tem repartido residência com Portugal. Expõe regularmente desde 2005, em mostras individuais e coletivas, em Lisboa, Luanda, Paris, São Tomé, Joanesburo, São Paulo, Londres, Macau, Lagos, Chile, Paris, e encontra-se representado em várias coleções públicas e privadas de renome, incluindo a Coleção da Fundação EDP, Fundação PLMJ, Coleção Sindika Dokolo.