O artista plástico Henrique Silva foi eleito por unanimidade presidente do Conselho de Fundadores da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC). O processo de eleição decorreu no passado dia 14 de dezembro, em concordância com os estatutos da FBAC.
A Fundação Bienal de Arte de Cerveira reúne entre os seus fundadores um conjunto de instituições e pessoas individuais de prestígio e experiência em setores diversificados como o financeiro, o ensino superior, a administração autárquica, artistas e empresas. Compõem este órgão os seguintes 10 membros: o Município de Vila Nova de Cerveira; a Associação Projecto – Núcleo de Desenvolvimento Cultural; a DST – Domingos da Silva Teixeira, SA; a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Noroeste, CRL; a Universidade do Minho; a Fundação Convento da Orada / Escola Superior Gallaecia; a COOPETAPE – Cooperativa de Ensino, CRL / ETAP do Vale do Minho; Daniel Isidoro Unipessoal Lda.; José Rodrigues (escultor); e Henrique Silva (artista plástico).
Henrique Silva foi diretor das Bienais de Cerveira entre 1995 e 2007. Em dezembro de 2013 foi nomeado vice-presidente da FBAC e coordenador cultural, tendo também assumido funções de diretor artístico da XVIII Bienal de Cerveira (2015). Assumiu funções de diretor executivo na Cooperativa Árvore, de 1978 a 1996 e na Associação Projecto, Núcleo de Desenvolvimento Cultural, entre 1995 e 2007. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian, em Paris, de 1961 a 1963. Licenciou-se pela Universitée de Paris VIII, no ano de 1977, em Artes Plásticas para o Ensino. Foi diretor geral e pedagógico da Escola Profissional de Economia Social em 1989/91 e 1998/2000. Participou em seminários e reuniões internacionais em Varsóvia (1983), Bruxelas (1986), Creta (1987), entre outros, sobre políticas de desenvolvimento territorial e cultural. Obteve, em maio de 2016, o grau de doutorado com “distinção e louvor” pela Universidade Aberta.
Expõe regularmente desde 1958, tendo realizado mais de 50 mostras individuais em França, Espanha, Bélgica, Suíça, Brasil e Portugal, e mais de 200 exposições coletivas entre a Europa, América e Japão. É diretor do curso de Artes Plásticas e Multimédia na Escola Superior Gallaecia e autor do livro “Diários – entre a angústia e a afirmação”, edição do Atelier Gondar (2012). Atualmente dirige o Atelier de Gondar – Centro de Investigação Arte e Design, em Vila Nova de Cerveira.