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Exposição do artista belga Dacos na Casa Museu Monção | até 30 novembro

Inauguração exposição Dacos Monção

Solidão, Natureza e Recordações. Foram estes os três dos cinco temas do artista belga Dacos (1940-2012) expostos na XVIII Bienal de Cerveira, que foram inaugurados no passado sábado, 31 outubro, às 16h00, na Casa Museu de Monção da Universidade do Minho.

Segundo o Vice-Presidente da Fundação Bienal de Cerveira, Henrique Silva, “é quase a história da vida e da forma de Dacos, com um certo humor em alguns casos, de como ele viveu as relações que teve de trabalho, mas também de experiências de que ele foi rico e que enriqueceram muitos artistas”. Organizada pela Fundação Bienal de Cerveira, com o apoio da Direção-Geral das Artes, esta exposição de 48 gravuras estará patente até 30 novembro.
Os antigos Paços do Concelho de Viana do Castelo (3 a 31 outubro) e a Loja Interativa de Turismo de Valença (6 a 30 novembro) foram os outros dois locais escolhidos para dar a conhecer o trabalho deste que foi um dos artistas homenageados na XVIII Bienal de Cerveira. Dacos participou ao longo de mais de 20 anos nas atividades da Bienal. Desde a Escola de Belas Artes de Lisboa, à Sociedade Portuguesa de Gravadores, até à Cooperativa Árvore, o autor desenvolveu inúmeros ateliers de gravura, bem como intercâmbios de jovens artistas, portugueses e estrangeiros, com a Academia de Belas Artes de Liège.

 

exposição Dacos Monção (8)

 

 

Horário da Exposição:
Terça a sexta-feira: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Sábado: das 14h00 às 18h00
Domingo e segunda-feira: encerrado

 

 

Dacos 1975
Dacos (1975)

  Sobre o artista Guy-Henri Dacos, 1940-2012

Autor de centenas de gravuras, litografias, offsets e serigrafias, o artista Dacos esteve representado em inúmeros museus, tendo colaborado com poetas, realizando livros de artistas, que combinam texto e imagens.
Tornou-se Professor na Academia de Belas Artes de Liège, em 1973, altura em que recebeu o Grande Prémio de Gravura da Cidade. Reconhecido como um excelente técnico, formou várias gerações de escritores. Investiu na vida artística coletiva através de numerosas organizações, incluindo o “Nouvelle poupée d’encre”.
Participou em inúmeras Bienais Internacionais, como as de Veneza, Florença e Grado Biella (Itália), Cracóvia (Polónia), Ljubljana (Jugoslávia), Bradford (Inglaterra), Frechen (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), Cul des Sarts, Conde-Bonsecours e Liège (Bélgica), Paris, Lyon, e Chamaillères Conflans Ste Honorine (França), Ibiza (Espanha), Cerveira e Évora (Portugal), Maastricht (Holanda), e ainda Györ (Hungria).
Participou, ainda, em exposições internacionais em Lisboa, Estoril (Portugal), Wroclaw (Polónia), Barcelona, Cadaqués (Espanha), Belgrado (Sérvia), Carpentras, Lyon, Uzes Torre Aigues Castillon (França), Brunssum (Holanda) e München (Alemanha), entre outras.
Dacos colaborou com a Bienal de Cerveira durante mais de 10 anos, tendo sido responsável pelos ateliers de gravura não só nas Bienais de Cerveira, como em workshops organizados durante estes anos. Promoveu com a Árvore – Coop. de Actividades Artísticas do Porto, o intercâmbio de gravadores até 1995 e a partir dessa data com a Bienal de Cerveira, com um programa de colaboração e de estágios que se desenvolveram através da Associação “Poupée d’Encre” sedeada também em Liège e de que ele era Presidente.
Mestre gravador, muito contribuiu para o desenvolvimento da gravura no Norte de Portugal e foi co-responsável pela organização de exposições no Museu de Liège de artistas portugueses, no qual participou ativamente, não gostando, no entanto de escrever sobre si mesmo, razão porque lhe dedicamos estas linhas.