No âmbito do Ciclo de Conferências “Estórias do Minho – Narrativas no Feminino de uma Geografia Identitária”, foi lançado no Palco das Artes, no dia 17 de setembro, o documentário sonoro “Por uma rotação do olhar. A Bienal Internacional de Arte de Cerveira narrada no feminino”. Realizado e produzido por Elisa Noronha, o registo encontra-se agora disponível online.
Criado pela investigadora do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» da Faculdade de Letras da U. Porto, Elisa Noronha, o documentário sonoro apresenta-se como um importante capítulo da história da Bienal Internacional de Arte de Cerveira. “Este projeto retrata a importância de mulheres artistas e não artistas para a existência deste evento, seja enquanto uma realidade artística, seja enquanto uma referência cultural e/ou identitária de Vila Nova de Cerveira”, explica a investigadora.
Para o presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Nuno Correia: “Este registo apresenta uma nova perspetiva sobre a história da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, que dá voz às mulheres e sublinha o seu papel crucial no evento. Esperamos que este documentário seja apenas o ponto de partida para uma nova abordagem que merece ser explorada e investigada”.
O documentário retrata ainda o impacto que a Bienal Internacional de Arte de Cerveira teve na vida das mulheres da comunidade local e a sua participação e identificação efetiva e/ou afetiva para a continuidade do evento.
Realizado entre 2020 e 2021, o documentário encontra-se agora disponível online no site do Município de Vila Nova de Cerveira e da Fundação Bienal de Arte de Cerveira.
De referir que a iniciativa integra o “Ciclo de Conferências sobre Estórias do Minho”, enquadrado no Projeto Âncora “PA2. Touring Cultural – Identidade Cultural do Minho”, cofinanciado pelo Norte 2020.
Ficha técnica “Por uma rotação do olhar. A Bienal Internacional de Arte de Cerveira narrada no feminino”
Produção, realização e montagem: Elisa Noronha
Fragmento literário: Maria Marcelina, “Uma história”, por Margarida Almeida
Fragmentos sonoros: “Tecedeira de Uva” | A Música portuguesa a gostar dela própria;
“O Linho vai arrancado” | A Música portuguesa a gostar dela própria; “Vira”, por Mimi Guterres | A Música portuguesa a gostar dela própria; “Performance de Michel Roubaix” na XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira” | Arquivo Fundação Bienal de Arte de Cerveira; “Conversation Piece”, performance de Celine Avrahami e Beibei Wang na XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira” | Arquivo Fundação Bienal de Arte de Cerveira
Paisagem sonora: “Abertura XVII Bienal Internacional de Arte de Cerveira” | Arquivo Fundação Bienal de Arte de Cerveira
Duração: 50 minutos
Apoio: Município de Vila Nova de Cerveira
Agradecimentos: A Música portuguesa a gostar dela própria; Fundação Bienal de Arte de Cerveira; Biblioteca e Arquivo Municipal de Vila Nova de Cerveira