São nomes bem conhecidos das artes visuais e da literatura contemporânea portuguesa, como Pedro Calapez, Albuquerque Mendes, Capicua ou Gonçalo M. Tavares. À distância e em tempos de pandemia, juntam-se para apresentar o projeto artístico inédito “De casa para um mundo…”, mostrando que a criatividade não tem limites. O resultado integrará o programa expositivo da XXI Bienal Internacional de Cerveira.
As contas são fáceis de fazer… 15 escritores + 15 artistas plásticos = 30 autores = 15 obras. O cálculo é de Fátima Lambert, curadora do projeto, e procura, através da produção artística, dar uma resposta positiva ao novo paradigma que enfrentamos. “O propósito foi tornar proativo e criativo este isolamento a que ficamos reduzidos e nos afeta a todos. Vamos ativar energias, colocando em diálogo criadores que não se podem encontrar, mas que podem comunicar, concretizando trabalhos de pintura/desenho/técnica mista a partir de um texto de 15 palavras”, explica a curadora.
O autor Manuel Novaes Cabral e o artista plástico Sobral Centeno são os responsáveis pela ideia do projeto, que nasceu em meados de março, aproximadamente duas semanas depois de ter sido declarado o período de confinamento devido ao COVID-19.
A exposição “De casa para um mundo” será apresentada ao público na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira, integrando o programa expositivo da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira (1 de agosto a 31 de dezembro 2020).
De recordar que a bienal de arte mais antiga do país e da Península Ibérica assinala os seus 42 anos sob o tema “Diversidade-Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”.
ARTISTAS REPRESENTADOS: