Apresentada em Lisboa, a bienal de arte mais antiga do país anunciou os grandes nomes para a 18ª edição do evento, a decorrer em Vila Nova de Cerveira, de 18 julho a 19 setembro 2015. Danae Stratou (vídeo), com textos de Yanis Varoufakis, Margarida Reis com um notável trabalho artístico na área da tapeçaria e os homenageados Alcino Soutinho (arquitetura), Dacos (gravura) e Eurico Gonçalves (artes plásticas), são alguns dos artistas representados na XVIII Bienal de Cerveira.
“Olhar o passado para construir o futuro” é o tema da XVIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Pretende-se a identificação dos saberes e tradições da região, para apresentar soluções de identificação contemporânea, conducentes a uma aposta no diálogo dos artistas criadores com a história e conhecimento dos meios onde se inscrevem geograficamente. O formato, adotado desde a primeira Bienal, será mantido de acordo com o objetivo a que este evento se propõe desde 1978: um local de encontro, debate e investigação de Arte Contemporânea, num programa concertado com a vizinha Galiza e o Ensino Superior a nível Europeu.
O programa envolve assim: Concurso Internacional (aberto a artistas portugueses e estrangeiros até 14 março); representações de 15 Instituições de Ensino Superior das áreas artísticas, com apresentação dos departamentos de investigação artística e as produções de alunos e professores; Artistas Convidados nacionais e estrangeiros com curadorias nacionais e internacionais; Artistas Homenageados; Conferências e Debates; Ateliers e Workshops; Visitas Guiadas; espetáculos de luz e som interiores e exteriores, entre outros.