Assinalando os 40 anos da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, o Centro Cultural de Cascais mostra, a partir de sexta-feira, escultura, pintura e fotografia de Helena Almeida, José Rodrigues, Pedro Calapez, Pedro Cabrita Reis, Ângelo Sousa e Álvaro Lapa, entre outros autores consagrados e emergentes.
Trata-se de uma antologia que apresenta obras de mais de 30 criadores, que integram a coleção da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, que poderá ser visitada até 31 de março.
Numa referência a esta antologia, o presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Fernando Nogueira, realça que esta exposição “afigura-se um manifesto (…) que convida a uma reaproximação histórica e física, no seio do panorama artístico português e internacional das últimas quatro décadas”.
“A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é visionária, tem aberto portas a novos criadores, descentralizando os eventos de arte, sendo fundamental para aproximar um universo, que alguns ainda julgam ser apenas para usufruto elitista, da população em geral. É este espírito de querer arriscar, de partilha e de valorização da Cultura que também carateriza Cascais”, destaca Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Com curadoria de Luísa Soares de Oliveira, a mostra decorre no âmbito da programação do Bairro dos Museus de Cascais e na sequência de uma colaboração entre a Fundação Dom Luís I e a Fundação Bienal de Arte de Cerveira.
“Esta exposição é o ponto de partida de uma viagem que se prolonga até Vila Nova de Cerveira, de 10 de agosto a 23 de setembro, na XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira, onde a produção artística contemporânea, a experimentação, e a atividade expositiva como meio de reflexão sobre a cultura visual contemporânea têm lugar cativo”, acrescenta Fernando Nogueira. A iniciativa conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.