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Workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal” em maio com artistas

Ruy anahory 2 maio (13)

Ruy Anahory, Albuquerque Mendes, Justino Alves, Zulmiro de Carvalho e Sobral Centeno. São estes os cinco artistas convidados para os workshops/visitas guiadas “Recontar a Bienal de Cerveira”, promovidos em maio, pelos Serviços Educativos da Fundação Bienal de Cerveira, com o apoio do ON2.

Em ano de Bienal (18 julho a 19 setembro), propõe-se uma viagem no tempo com a presença de artistas presentes na Coleção do Museu Bienal de Cerveira que participaram nas primeiras edições deste que é um dos mais importantes e antigos eventos de arte contemporânea da Península Ibérica.

Mas mais do que parte de um espólio material, as suas memórias ajudar-nos-ão a recontar uma história com quase 37 anos e que começou no acaso do encontro de vontades de um grupo de artistas e do poder local da altura. As conversas serão moderadas por Helena Pereira, a partir das obras e dos testemunhos que integram a exposição “Recontar a Bienal” (até 30 maio).

2 maio | Rui Anahory (n. 1946) | O presente artista possui não só obras no espólio do Museu Bienal de Cerveira, como também esculturas no espaço público de Vila Nova de Cerveira.

9 maio | Albuquerque Mendes (n. 1953) | Das memórias dos Encontros Internacionais de Arte (organizados entre 1974 e 1977 pelo grupo Alvarez) e das primeiras Bienais de Cerveira fazem parte as performances de Albuquerque Mendes o qual, imediatamente após o 25 de abril de 1974, passa a integrar o revolucionário Grupo Puzzle. O trabalho interventivo de Albuquerque Mendes reflete o espiríto que se viveu em Portugal após a Revolução e que é comum à criação da Bienal de Cerveira. Tê-lo-emos à conversa para recontarmos a história que o tempo não apagou.

16 maio | Justino Alves (n. 1940) | Justino Alves e Artur Bual (1926-1999) fazem parte do grupo de artistas fiéis às primeiras edições da Bienal de Cerveira. Justino Alves fala-nos do espírito livre e desprendido que a todos trazia a esta bonita vila minhota.  Na conversa de 16 de maio, contará as suas memórias e, com ele, refletiremos sobre o que também se perdeu do espírito destas primeiras edições.

23 maio | Zulmiro de Carvalho (n. 1940) | Foi Prémio Escultura em 1982, na III Bienal de Cerveira. No ano seguinte, a obra do escultor marcou presença na XVII Bienal de São Paulo, o que é revelador do caráter visionário que sempre marcou a Bienal de Cerveira. O percurso de Zulmiro de Carvalho, entre a docência da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e a produção artística, foi sempre marcado pela proximidade às vanguardas e por uma admiração ao minimalismo. A Cerveira e à sua Bienal de Arte reconhece este espaço de duplo encontro: entre os artistas e o público, entre a arte e a vanguarda.

30 maio | Sobral Centeno (n. 1948) | Desde as primeiras edições que nos habituamos a ver Sobral Centeno pela Bienal de Cerveira. As suas obras marcam presença, quase sem interrupções, ao longo dos 37 anos do evento e são várias as que integram a coleção do Museu Bienal de Cerveira. Sentimos também a sua participação em trabalhos coletivos, desenvolvidos no âmbito dos ateliers do evento. As memórias e histórias que o pintor partilhará connosco no dia 30 de maio, ajudar-dos-ão a encerrar este ciclo de conversas, percorrendo o tempo e o espaço de que fez o crescimento da bienal de arte mais antiga do país.

 

A entrada é livre e para participar nas sessões apenas tem de adquirir um produto da nossa loja no valor de 1€.

 

Horário workshops/visitas guiadas: sábados, 10h30 | 12h30

Inscrições: gab.comunicacao@bienaldecerveira.pt